Daniele Moreira Alves

Intensa. Indomável. Indelével. Ah, e Dani para os íntimos!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pulga & Minhocas

* Sabe aquela intuição que aperta seu coração alertando que você está sendo enganada??? (Pela amiga, pelo namorado, por alguém que gosta...)
* Sabe aquele momento que precede a apunhalada nas suas costas??? (No trabalho, na sua roda de amigos, de alguém que jamais esperaria...)
*** É quando alguém em quem você confia te trai!!!

* Sabe aquela briga interior entre acreditar no que está percebendo (sutilmente e que não quer que seja a verdade) e no que o outro te diz (escancaradamente e que deseja que seja a verdade)???
* Sabe aquele conflito entre os indícios que ainda não estabelecem certeza, e que pode vir a não estabelecer, mas que levam a crer que é???
*** É a rejeição do fato por não querer acreditar que aquele alguém pode fazer isso com você!!!

* "Estou com um pulga atrás da orelha!" Diz o ditado... E agora entendo o real sentido desta frase: A desconfiança incomoda pra caramba!
* "Ah, isso são só minhocas na sua cabeça!" Diz o ditado... Ainda não sei se posso considerar assim, não tenho certeza se posso e se devo desprezar minha intuição, e isso incomoda pra caramba!

* Eu são tão transparente e sou tão franca que me incomoda muito o joguete, não gosto, não sei e não quero jogar!
* Gosto da verdade! Sou sincera e sou direta! Mesmo que não seja a melhor coisa a se dizer (ou ouvir), eu prefiro assim; pode até doer mais, mas com certeza passa mais rápido também, simplesmente porque é mais justo, então não remoemos.

*** Minha amiga Flavia diz que o remédio, ou melhor, o preventivo para isso tudo é não acreditar demais nas pessoas e não depositar tanta confiança nelas (ao menos não tão rápido, não tão fácil, sem que "provem" que são mesmo merecedoras), assim nunca haverá decepção. Estou começando a achar que ela tem razão...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Rascunhos

42 idéias acumuladas... E dentro de muitas delas existem tantas outras... Poderia dizer, por alto, uns 65 post iniciados e não publicados... Rascunhos... Que horror!

E... Estou esperando o quê?

Inspiração para desenvolvê-las?
Empolgação para discorrer sobre os temas?
Fotos para ilustrar as matérias?
Tempo para me dedicar à escrita e à edição?
Vou marcar "X" para algumas e encerrar este post feio, rs...

domingo, 19 de setembro de 2010

Raaaaau...




Minhas rápidas impressões sobre o passeio ao "Mundo Jurássico" que fiz hoje:

- Chegada, ingresso e entrada:
1. A vantagem do local onde a atração foi montada (grande galpão no estacionamento G do Shopping Iguatemi) é que facilita na hora de estacionar o carro e consequentemente chegar e sair (o que tem sido tão difícil) do shopping mais querido (e mais cheio) da cidade, pois o acesso pelo Caminho das Árvores é mais livre de trânsito e ali sempre tem vaga (contando com aquelas sem ticket, of course);
2. O valor do ingresso não é barato (e não vale tudo isso): R$ 50/R$ 25 (final de semana) e R$ 40/R$ 20 (durante a semana);
3. Tem fila? Claro que tem fila! Apesar de não demorar, a enorme desvantagem é que as pessoas ficam aguardando no sol. Todos que estavam lá no mesmo horário que eu (e estávamos em dia de sol quentíssimo) ou estavam reclamando muito ou estavam muito inquietos pelo incômodo ou as duas coisas ao mesmo tempo, rs... O jeito foi pensar: "Poderia ser pior se estivesse chovendo..." e relaxar;

- A palestra dos paleontólogos: Na verdade assistimos a um vídeo sobre a história dos dinossauros na Terra. Cumpriu seu papel informativo, mas não teve nada de espetacular e nem sequer de diferente do que aprendemos na escola ou do que vemos nesses documentários por aí, qüém...
E não gostei da falta de preocupação e preparação dos funcionários com a qualidade da imagem refletida, pois toda hora abriam e fechavam a lona da "porta da caverna", o que interferiu bastante. Eu gosto de concentração total quando estou assistindo qualquer coisa (até um comercial de tv, rs...);

- 2* parte da exposição: Exibição de fósseis e esqueletos... Hum, interessante! Mas, eram apenas 02, quase nada, quase nada...

- Os bichões:
Ahá... Aqui sim!!! Esqueci tudo que estava mais-ou-menos no exato momento em que atravessamos o túnel do tempo e demos de cara com aqueles gigantes terríveis, nossa!!! Foi como estar lá na Pré-história mesmo, me senti um contemporâneo jurássico e morri de medo só de me imaginar sendo perseguida e destroçada (sem nenhuma chance de ter um destino diferente) por um daqueles animais, em especial pelo T-Rex, o mais famoso e mais temido, e pelo pterodáctilo, aff..., esse ainda voava!
Achei o cenário funcional. Agora o ponto alto mesmo são as réplicas em tamanho real, robotizadas com som e movimento. Bonitas e muito bem feitas, gostei muito;

- A exposição é narrada, por um guia que nos acompanha na jornada pré-histórica, todo o tempo com informações sobre cada uma das criaturas que surge na próxima área. Há ainda informes escritos e com ilustrações sobre cada espécie dentro de suas cercas. E enquanto damos a volta, ouvindo e vendo tudo aquilo, somos remetido à viagem há milhões de anos de maneira interessante e didática. Dessa parte eu também gostei;

- Quando o tour termina, chega-se a uma "área interativa", com stands de lanches e de lembranças, local para fotos (R$ 10,00/cada) com estatueta de dino e "ovos" dos bichos, caixa de areia, jogo eletrônico. Nada demais;

- Ah, assa-se na tenda? Felizmente, não! Apesar de fazer um calor de rachar o crânio do lado de fora, lá dentro o ambiente é climatizado.

Bom, é isso!
Vale a pena levar a criançada!!! Estava com duas neste dia (Nath e Wendell) e eles gostaram bastante.

Ops... Não posso deixar de registrar as expressões de Lu: "Meu Deus!!!", "Meu Deus!!!", "Meu Deus!!!", a cada encontro, rugido, grunhido e movimento dos dinos. Prima, só deu você nos vídeos! Ahahah...

sábado, 18 de setembro de 2010

CRÔNICA - A mudança

ELA ESCREVE:

Tesouro,

Só quero um espaço no seu closet para as minhas roupas e, principalmente, um espaço para os meus sapatos (que são muitos).

Ah, separe um lugarzinho para as caixas das jóias, das bijoux, dos cintos, dos lenços, echarpes e afins, por favor.

Um pequeno detalhe, mas muito importante: Teremos que transformar aquela sua mesinha de canto do quarto em penteadeira (e com direito a um espelho enorme) porque preciso acomodar minhas necessáires de maquiagens, meus cosméticos e meus perfumes.

Outra coisa, qual carro ficará com a garagem coberta, o seu ou o meu?

Te amo, viu?!

Beijo.


ELE LÊ:

1* parágrafo: Tô lenhado...
2* parágrafo: Ih, rapaz! Por que mulher tem que carregar tanto troço assim?
3* parágrafo: Pô, velho... Lá vem mudança! Já vai começar mexendo na decoração do ap... Será que é mesmo uma boa idéia?
4* parágrafo: Puuuuutz...


ELA COMPLETA:

P.S.: Tava aqui imaginando, amor, como vai ser legal morarmos juntos... Neste momento estou saindo do seu banheiro (quer dizer, nosso banheiro)... Ops, a toalha caiu...


ELE RESPONDE O E-MAIL:

Considere tudo providenciado!
Venha looooogo!

Amo você!
Beijos na boca.

CRÔNICAS

As pessoas me pergutam:
"Dani, você é tão criativa, por que você não escreve um livro?"

Sempre escuto:
"Oh, Dan... Você está se perdendo! Poderia usar seus dons de interpretar e de contar histórias em algo com que pudesse trabalhar e ganhar dinheiro!"

E Ritinha, amiga linda, fofa e querida, (muito obrigada pelo incentivo de sempre!) após ler um texto que tinha escrito para contextualizá-la sobre uma situação real, escreveu:
"kkkkkkkkkkkkk...
Dan,
Não tenho como deixar de rir com este diálogo, sobretudo com a sua maneira ilustrada de escrever, parece que estou vendo...rsrsrsrs
Guarde tudo isto pq vc pode resolver escrever crônicas (criando personagens para estas histórias reais) que serão ótimas tenho certeza!!!
Aguardo a continuação..rsrsrsrsrs
Bjo"

Pronto, me empolguei!!!
Quero compartilhar com vocês um pouco do que sou, do que fui, do que quero ser e do que jamais serei... São meus casos, cases e causos, alguns verídicos, outros imaginários, e muitos que flertam entre a realidade e a fantasia.

Segue, então e no próximo post, a minha primeira crônica feita especialmente para este propósito: "A mudança".

"Boom"


Fui assistir à famosa peça "Boom".

Não estava empolgada porque achava o ator principal caricatural (e ao extremo), coisa que não gosto e que para mim já é motivo suficiente para não dar ibope.
Também não gosto daquele humor montado com clichês, cheio de momentos deduzíveis e excesso de caras e bocas, que na minha pré-concepcão certamente recheariam o espetáculo.
Outra coisa, apesar de adorar estar sempre por dentro do circuito, eu não me senti "obrigada" a fazer parte da platéia dos "grandes sucessos do teatro nacional" (leia-se eixo Rio-São Paulo), depois de pesquisar sobre a peça em questão; realmente não me empolgou.

Mas (felizes de nós, na vida existe um "mas"), como garota fofa que sou (eheheh...), resolvi ceder ao apelo (rs...) e fazer companhia à minha prima Lu (que ama Jorge Fernando e estava doida para assistir) e fui ao teatro livre dos meus preconceitos contra o rapaz e contra tudo que descrevi acima e aberta à um noite leve de sexta-feira. Sabia que daria risada um momento ou outro (afinal a peça é de humor e eu sou uma besta para rir), apesar de estar pronta a me recusar naqueles momentos em que o ator tenta me forçar mas que eu não acho graça, porém me surpreendi...

Jorge Fernando, o ator principal, dança (destaque para o sapateado), canta e interpreta muito bem os vários personagens, além de interagir todo o tempo com a platéia com sua boca suja e seu ar carismático. Além dele, Maria Carol e Marcelo Barros, compõem o elenco.

Merecem destaque também o figurino bem produzido (Jorge troca os trajes em cena e com uma velocidade impressionante), o cenário interessante (tem um quê circense) e os efeitos especiais.

A necessidade de aparecer é quase palpável, mas não me incomodou. Ele inclusive fala que a peça nasceu dessa necessidade há doze anos atrás (e pelo tempo que está em cartaz, presume-se que ela permanece), ele ainda reforça a idéia durante todo o espetaculo quando pede, constantemente, aplausos e mais aplausos.

O tema, a linha tênue entre a morte e a vida, reencarnação e o 'grande momento da passagem', é trabalhado de maneira divertida e não tem nenhum apelo à discussões sobre religiões ou religiosidade.

A mensagem, praticamente "Carpe Diem" passada de maneira muito bem-humorada, é de que devemos aproveitar cada momento e valoriar cada instante das nossas vidas, e isso (que também é o meu lema) para mim já valeu!

Assistam, vale a pena!!!

OBSERVAÇÕES:

1. A temporada em Salvador foi curtíssima, apenas ontem e hoje. E achei que o espetáculo foi pouco divulgado. Além do valor do ingresso que estava muito alto. Talvez por estas razões a sala não estava lotada (foi a primeira vez que fui a um espetáculo em que a sessão não estivesse completa). Espirituoso, Jorge Fernando brincou: "Que coisa horrível, eu sou um homem de meia-casa! Rsrsrs... Me ajudem a encher isso aqui e divulguem para que seus amigos me assistam amanhã, ainda dá tempo!);

2. Prima, muito obrigada por insistir! Eu te amo e a sua companhia é sempre maravilhosa!!! E a nossa extensão (pacote, ahahah...) "teatro-bar-crepe-risadas" foi dez!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O que mudou no "Fala, Dani!"???

Respondendo às 573,4 perguntas:
Só tirei aquela foto minha enorme e exibicionista que fazia parte do título. Não estou passando por nenhuma reformulação, não estou em debate interior e nem acho que tenho que ser mais discreta do que o que já sou, rsrsrs... Só resolvi trocar a foto e trocar o local, agora podem ver o meu rostinho lá no "Perfil".
Beijo,
Tchau!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ei, olhe pro meu pé! - Setembro, meu mês de mulherzinha III - Sapatos



Definitivamente enlouqueci... E comprei 05 novos pares de sapatos para minha coleção maravilhosa!!! Ai, que felicidade!!! Amo, adoro sapatos e amo, adoro comprar sapatos!!! É o meu vício fashion!!!

E o que fazer para guardá-los se as minhas sapateiras já estão completas com os outros 65 pares??? Xiii... Terei que providenciar mais uma sapateira e depois comprar mais sapatos para completá-la também! Rsrsrs...

Enfim, segue a relação e as fotos das minhas mais novas aquisições fenomenais para que se inspirem e comprem também:

1. Sandália oncinha: Já tenho uma sandália de onça, alta e de salto fino (adoro esse modelo de calçado, mais feminino e sensual é impossível), mas as tirinhas são tão estreitas que a estampa não se destaca por isso vivia "caçando outra oncinha", rsrsrs... E eis que finalmente encontrei, e é um exemplar espetacular: lindo e chiquérrimo! A outra sandália é mais dia-a-dia, esta é mais glamourosa, enfim, oncinha sempre e em todos os momentos! (Somar-se-ão à sapatilha de oncinha, à rasteirinha de oncinha e ao scarpin de oncinha, êêê... Só dá essa esta estampa fashion!);






2. Peep toe rosa antigo: Rosa é a cor da mulher, tá definido e fim de papo. E o rosa antigo é luxuoso. Um das cores do momento e tão cobiçada por mim agora já compõe a minha sapateira, eba, eba,eba! Procurei bastante até encontrar o modelo ideal, daquele que olhamos e pensamos "ai, que lindo, este é a minha cara!", e o meu é de babar;





3. Sapato de boneca azul candy: Uma só palavra: Perfeito! Estou trêmula de vontade de colocá-lo logo em meus pés e sair desfilando por aí! Eu e o meu lindo sapatinho feito de nobuck, cheio de recortes charmosos e salto diferentérrimo;




4. Peep toe vermelho melancia: Peep toe é o má-xi-mo, e vermelho então...! Vermelho é a minha cor favorita. Sempre tenho que substituir o peep toe vermelho mais antigo por um novo e estava em cólicas porque não estava encontrando um fantááástico para fazer a troca, rsrsrs... Rodei vários shoppings e sites, várias vezes, até achar este sapatinho que foi feito especialmente para o meu pezinho, lindo demaaais!




Fiz três lindas composições (produções já postas no cabideiro) que estou louca para estrear com ele:
I. Navy, a clássica moda náutica: Vou de bermuda branca alfaiataria, blusa listrada de azul-marinho e branco, colar de pérolas com direito a rosa de tecido, outros acessórios discretos dourados, bolsa vermelha e... adivinhe o que estará no meu pé?
II. Black glam: Calça preta alfaiataria corte reto, blusa preta de ombros destacados com preguinhas, cintura marcada com cintinho preto e detalhes de correntes douradas, bolsa preta e... adivinhe o que estará no meu pé?
III. Destaque: Vestido verde-real, tomara-que-caia corte clássico, e... adivinhe o que estará no meu pé? Esta produção é a mais ousada e ganhará ares sofisticados com o colar cor-de-mel e a carteira em tons terrosos e bordada com a cor da paixão, te mete!

5. Tênis oncinha: Ahá, sucumbi ao tênis. Maaas, alto lá, não é um tênis qualquer; mesmo porque se fosse, eu não o compraria e muita menos o usaria. Tênis para mim só para ir à academia, e como não vou à academia, não uso tênis, ahahah... Porém, estava eu distraída dando um bordejo no shopping, quando ouvi um "psiu!" insistente vindo da vitrine. Olhei, o vi, virei o rosto afinal pensei que não era para mim, pois um tênis não ia querer manter um relacionamento comigo haja vista a minha esnobação para cima dele há tanto tempo, ele insistiu... Dei uma oportunidade, olhei de novo e vi que era um tênis de passeio... Ele piscou para mim... E percebi então todo o seu charme e diferencial. É um lindo tênis de passeio, baixinho, molinho, quase não é tênis, rsrsrs... de couro, detalhes em ouro velho e (tcharam!) de oncinha, ahhh... lembrei-me imediatamente da viagem que farei e que precisarei andar bastante, então que seja linda, fashion e confortável... Carreguei ele na mesma hora para minha casa!




Sapato nuuunca é demais... um modelo específico... aquela cor especial... Só compro porque preciso mesmo de cada um deles, rsrsrs... Além de luxúria, deleite e prazer, é claro!

Em tempo: Sapato é uma peça do vestuário criada com a finalidade de proteger os pés. Mas que hoje já transcendeu sua função e serve como adorno e acessório de moda, tendo também uma função social.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Setembro, meu mês de mulherzinha II - Revistas



Enlouqueci e comprei numa arrebatada só as muuuuuitas edições de agosto e setembro das revistas Nova Cosmopolitan, Cláudia, Estilo, Elle e Vogue. (Hum... custou caro esse capricho, rsrsrs...)

Não quero incentivos e nem orientações, como se fossem guias de comportamento ou livros de auto-ajuda, sobre a minha busca por realizações pessoais e profissionais; nada de coragem para enfrentar desafios; nada de testes mirabolantes para descobrir quem sou eu; nada de dicas de como ser a expert no sexo. Muito obrigada, mas deixem que da minha família e da minha vida, decido e cuido eu! Busco apenas informações sobre moda, looks, acessórios, tendências, estilos, beleza.

E nada das habituais Veja, Isto é, Exame, Carta Capital, ... Não, agora não! Só depois de devorar as minhas "revistas femininas", rsrsrs... (Me divirto com essa definição.)

Sabe aquele momento em que nos permitimos sair um pouco do ciclo maturidade-responsabilidades-obrigações só para, prazerosamente, respirar diferente, ver além e fazer apenas o que se deseja? Estou nele!

domingo, 12 de setembro de 2010

Setembro, meu mês de mulherzinha I - Maquiagem



Enlouqueci e comprei muitos, muitos, muitos itens de maquiagem para repor e completar as minhas necessáires de makes, a básica e a completona. E comprei de tudo mesmo, desde lançamento de marcas caras e famosas àqueles tradicionais pedidos feitos em revistas que fazem brilhar nossos olhinhos quando os recebemos, rsrsrs...

O engraçado é que apesar de gostar de ter vários produtos a disposição para quando eu quiser e precisar usá-los, eu raramente o faço. Maquiagem no dia-a-dia, então, nem pensar, rs... Não que eu não goste, acho muito bacana, mas prefiro a cara limpa, rosto lavado mesmo, então fico só com o meu mega-tera-master-plus protetor solar facial diário.

Sou vaidosa, sim! Mas não sou escrava da cara pintada e sou muito feliz com o meu rostinho clean, eheheh... Em minha necessárie "kit básico de sobrevivência" (sempre a mão) tem a minha inseparável "arma anti-brilho", o estojinho com lencinhos de papel absorvente (tipo blotting papers), eles são ó-t-i-m-o-s para tirar a oleosidade. Tem também o meu querido gloss e dois batons, escolhidos como os do momento _um nude rosáceo e um vermelho maltado, que se alternam a depender do look. Além do "trio amigos do olhar" pois se acordo no "dia da piscadela", saio de casa com as sobrancelhas delineadas por lápis marrom (bem apontado e aplicado com riscos milimétricos, em mim funciona que é uma beleza!) ou pelo maravilhoso "duo perfect para sobrancelhas" e, no máximo, rímel incolor sobre as sobrancelhas (pentear e definir) e sobre os cílios para dar um up!(discreto, porém modela e dá textura).

Mas... Eventualmente, quando quero dar uma incrementada no visual dialy ou quando vou à festas e eventos que requerem uma produção mais elaborada, é que lanço mão de todo o meu arsenal, rsrsrs... Daí, dependendo da necessidade e/ou da intenção, faço minhas composições.

Vamos por partes:

>> O começo: Incorpore à essa etapa crucial da pré-maquiagem o primer ou fluido matificante em todo o seu rosto (vedetes e fabulosos eles diminuem a percepção das linhas de expressão superficiais e dos poros dilatados, absorvem a oleosidade e dão um efeito mate e aveludado à pele instantaneamente, ou seja, bye-bye brilho excessivo, além de ajudar na fixação da base; são demais mesmo!), certamente você ficará satisfeitíssima;

>> O trio de ouro: Iniciando com o corretivo (só onde, e se, precisar), passando pela base (bem espalhada, please!), e chegando ao pó compacto (foco especial na zona T - testa, nariz e queixo). Alerta: Estes itens precisam estar em consonância entre eles e de acordo com o tom da sua pele!
Eu não gosto de base líquida e não sou muito fã da base em pó, gosto mesmo da base em creme, e adoro os multifuncionais (três-em-um também em creme): base, corretivo e pó em um só produto (são o máximo, além da praticidade, garatem uma ótima cobertura e acabamento aveludado);

>> Hora do blush: Imprescindível, dá aquele toque saudável às maçãs do rosto. Mas cuidado com ele, uma pincelada a mais te levará à derrocada, rsrsrs... Existem várias opções: líquido (novidade), mousse, creme, mas eu prefiro o em pó, compacto e com partículas ultrafinas, que conferem um acabamento mais natural, é tradicional e eficiente. Detalhe importante no quesito bochecha é saber como aplicar o blush de acordo com o formato do seu rosto (quadrado, redondo, coração, longo ou oval), faz toda a diferença;

>> Iluminada: Adoro o pó iluminador, distribuído de maneira leve e uniforme por todo o rosto. Além de iluminar, nos dá um ar sofisticado;

>> Destaque: O ponto para o qual mais chamo atenção no meu make-up são os olhos, a-d-o-r-o! Como os meus são grandes e expressivos, não precisam de muita coisa para que sejam realçados. Além das sobrancelhas (trabalhadas com glamour passo-a-passo como já descrevi acima, adoro sobrancelhas bonitas!), um bom rímel para mim já faz a diferença, e que diferença! Só que façamos aqui o serviço completo:
> Sobrancelhas: Elas têm papel fundamental no destaque do olhar, então escolher os produtos específicos ou recorrer à henna ou à tatuagem definitiva podem ser a glória ou o fim de cada uma de nós. O que fazer para emoldurar nossos olhos é algo extremamente delicado e decisivo, cuidado! (Existem profissionais especializadas, "designers de sobrancelhas", que podem ajudá-las e resolver a questão, elas fazem verdadeiras artes e mudam mesmo o visual);
> Sobre o rímel (ou máscara para cílios): Como existem inúmeras opções (dar volume, curvar, alongar, definir), e como não tenho queixa dos meus cílios quanto ao tamanho, volume e curvatura, deixo a minha drag queen interior escolher o que ela quer para o momento, rsrsrs..., e tem que ficar fantástico porque adoro cílios e é um dos pontos que mais reparo na maquiagem;
> As sombras também desempenham papel muito importante. Existe um fixador de sombras que é interessante, ele prolonga a duração, é em creme, incolor e deve ser passado antes da aplicação da cor (ou cores) escolhida(s). Sobre as cores das sombras, gosto das bem pigmentadas, que não perdem a intensidade quando aplicadas, que não decepcionam, rs... Quando nos referimos à cobertura das pálpebras as opções são praticamente ilimitadas (creme, mousse, pó e compactas _estas últimas são as minhas favoritas, textura fina, toque sedoso, efeito acetinado, não empelotam, não borram e a aplicação é muito simples), então mergulho na paleta de cores e deixo a criatividade dominar a cena, meu lado clássico geralmente fala mais alto imperando os tons de marrom, bege e dourado, no entanto, ultimamente, ando enamorada pelas variações do rosa (malva, magenta, lilás) e encantada com o verde pistache. E eu quase sempre apelo para o canto externo esfumado, que fica lindo e chique! Enfim, o toque do olhar se charmoso, se fatal, se de diva, se fechativo, vai do acabamento;
> Ponto de luz: Um iluminador no canto interno do olho ou na parte final e inferior da sobrancelha dá glamour. Existem produtos específicos, mas pode-se conseguir o efeito uma sombra cintilante no tom pérola ;
> E, claro, para fechar com chave de ouro, não esqueçamos o delineador (em mim, só gosto do preto, mas existem opções coloridas bem bonitas), aquela linda risca feita com precisão cirúrgica, que define e traduz nossas intenções, eheheh...;

>> Lábios: Ah, os lábios. Se a boca pintada (um dos belos símbolos da feminilidade) vai ser chamativa, definida ou discreta, é com você e suas escolhas: cor (milhaaares de opções), textura e efeito (cremoso, opaco, gloss, pumpling - volume). Mas o ideal é que a boca tenha um aspecto de bem cuidada e hidratada, então invista em bons batons com filtro solar e propriedades emolientes (vitaminas e colágeno) para que tenha lábios saudáveis, protegidos e macios. A fixação também é algo a ser considerado para não ter que retocá-lo muitas vezes. Os amigos do batom _o lápis contorno - pré e o gloss - pós_ podem acompanhá-lo ou deixá-lo reinar sozinho, lembrando que efeitos como aumentar, reduzir, disfarçar e realçar poderão ser alcançados com o auxílio deles;

>>> E os pincéis? Todo artista os usa muito bem, rs..., então, aprenda a manuseá-los e crie a sua maquiagem/pintura obra de arte. Os pincéis fazem a diferença na aplicação dos produtos e têm modelos e formatos específicos para todas as etapas (base, pó, blush, sombra, lábios, etc...).

Falei muito em make com efeito matificante, né?! É que minha pele é oleosa e eu detesto brilho excessivo. Então se eu posso usar a maquiagem contra a oleosidade, é claro que o farei e deixo como dica para você, mesmo porque o excesso de brilho distorce as proporções da face, devido ao efeito ótico, e isso ninguém quer, não é mesmo?

Outra dica importante: Se deseja uma maquiagem suave, opte pela linha mineral (febre do momento tem em todas as boas marcas) que tem uma fórmula mais leve e permite um acabamento muito natural.

Agora que já save tuuudo, vamos nos divertir: Pegue sua necessáire, escolha seus produtos favoritos, suas matizes e nuances preferidos e mãos à obra, rumo à make-up perfeita!

sábado, 11 de setembro de 2010

Setembro, meu mês de mulherzinha ou de mulherão

Preciso falar, antes de tudo, que não sou feminista, muito menos machista.

Jamais poderia defender o machismo simplesmente porque nem consigo imaginar a idéia de que os homens sejam superiores às mulheres.

Também não defendo o estereótipo da mulher que para fugir dos padrões opressores do mundinho chauvinista acredita que é superior, tenta mostrar-se superior, e provar todo o tempo que é superior, igualando-se, portanto, na abominável crença da inferioridade (agora masculina); isso é puro femismo, a vertente radicalizada do feminismo (que por ser radical, já perde a força).

Quanto ao feminismo, não me enquadro porque apoio parcialmente esse grande movimento intelectual, filosófico e político. Concordo com discursos que advogam pelos direitos das mulheres e seus interesses, reconheço e agradeço todas as muitas e valiosas conquistas, contudo há que se atentar para o exagero nas causas que pode levar-nos ao sexismo e à segregação, o que é um retrocesso.

Sou favorável à crença da igualdade entre os gêneros, nenhum é superior ao outro, ponto e pronto.

Sobre a brincadeira do título, referindo-me ao rótulo (detesto rótulos!) mulherzinha, faço questão de explicar: Não tem nada de pejorativo, ao contrário. Definitivamente o “inha” não reduz em nada a nossa condição de mulher e nem se refere à banalização do termo comumente associado à fragilidade e futilidade. Da mesma forma que o popular mulherão, tão ligado à forma física, compreende mais que corpo, encontrando na postura e na atitude suas melhores definições.

Quero valorizar a atual condição da mulher poder ser o que ela quiser, batalhadora e independente financeiramente; cheia de responsabilidades com sua própria vida, sua casa, sua família; casada, ou não; solteira ou enrolada; com filhos, ou não; moderna, descolada, bem resolvida e ao mesmo tempo romântica, sonhadora, família; feminina, delicada, forte e decidida; determinada e aguerrida; que adora sair para comer fora, mas que também sente prazer em cozinhar sem peso; que trabalha o dia inteiro, mas que tem tempo para fazer academia e cuidar da saúde e manter o corpitcho em dia; vaidosa sem ser fútil e sem sentir culpa por querer e poder bancar seus mimos, viagens, compras e massagens; que não se acomoda, quer ser reconhecida e batalha por seu lugar no mundo, na carreira ou no coração de alguém . Somos gigantes e podemos muito, não temos que escolher apenas um tipo e nem personificar um modelo, tem espaço para tudo, livremente! Podemos gostar e conservar ou não gostar e experimentar outras possibilidades, sem preconceitos.

Tudo mudou dos idos séculos até aqui? Ainda não... Tudo não! Ainda existem os moralismos convencionais, as pressões sociais, a cobrança dos padrões comportamentais, mas... Conseguimos administrar sem sofrimento e assim vamos vivendo as delícias de ser mulher! Mulherzinha ou mulherão, absolutamente mulher!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Quer carona?

Sou amante de adrenalina, adoro velocidade, mas dou mais valor à minha vida do que a um momento radical...
Paro no trânsito e fico pensando como as pessoas que vão na garupa de um motoqueiro desvairado se sentem...
Tem os muito-loucos que não estão nem aí pra nada, tal qual o piloto doido, e acham que a vida é um instante de desafio, eu nem ligo pra estes;
Me preocupo é com aqueles que são pegos de surpresa, coitados! Observo-os atentamente e queria que existisse um capacete transparente que desse pra ver suas expressões estupefatas, atônitas, perplexas. Acho que se petrificam para não morrerem de medo e de susto a cada imprudência do condutor, e rezam veementemente até que cheguem em seus destinos enquanto pensam "Puuutz, porque aceitei essa carona suicida?!"
Eu que não me arrisco em uma carona qualquer!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sou legal, não estou te dando mole...

...só pra registrar!!!

Como é terrível ser simpática neste mundo machista!

Basta um sorriso e, pronto, o rapaz já pensa que você está cheia de segundas intenções ou que está receptiva às dele! Oh, my God!!!

E falo na defensiva porque sou vítima desta visão estúpida e mesmo não sendo feminista tenho que reconhecer que, apesar de acontecer com homens também, é com as mulheres que a situação fica mais pesada.

Me assusta o fato de ter que andar na retaguarda, conter meus gestos expansivos e sorrir para poucos... Tenho que virar introvertida para não ser confundida com fácil... Ah, tenha dó! Penso nisto e fico horrorizada!

Por que será que eles confundem tudo e tanto? Não posso dar um abraço, não posso chamar de meu querido, não posso soltar beijinhos, não posso distribuir sorrisos, não posso demonstrar que estou feliz simplesmente por vê-lo, não posso dizer que gosto dele, não posso fazer um carinho, um cafuné, um denguinho desinteressado, não posso falar gentilmente, não posso cumprimentar de forma simpática que os sacripantas já pensarão que estou querendo algo além de amizade... Fala sério, que criaturas carentes e mal-resolvidas, né?!

Minha amiga Fau vive me dizendo que sou excessivamente simpática! E completa que eu a contamino e ela acaba se dando mal por isso... Que agora vai ser a fria, a distante, a chata. Ahahah... Estou apostando! E isso me leva a pensar como as relações sociais andam corrompidas e dissipadas. O défict de educação, gentileza e afeto (por que não?) é tão grande que basta que um indivíduo mais caloroso se apresente para ser mal interpretado; lamentável! E por conta desta ausência, ao menor sinal de contato, algumas pessoas mal-intencionadas e/ou mal-resolvidas tendem a transformar carinho em malícia.

Às vezes eu fico chateada, às vezes eu não ligo, às vezes faço questão de ratifcar a minha posição, depende de quem está do outro lado, se um amigo bem-quisto, porém confuso ou se um jeguerê louco que se acha e de repente pensa que eu estou na dele, argh! Enfim, eu sou assim e não vou mudar, não por teimosia, mas porque acredito que se não é 'aquela' a minha intenção quem tem que compreender é o outro, mesmo porque eu sou firme em minha postura e me disponho a esclarecer qualquer detalhe que gere alguma falha nesse múltiplo processo que é a interpretação.

Não posso sentir o peso da inversão dos valores da nossa sociedade (agora tão hostil) e cruzar os braços. Quero continuar contribuindo para um mundo mais gentil, mais educado, mais afetuoso e mais feliz! Onde estão as damas e os cavalheiros? Onde foram parar a elegância e a cortesia? Faz tão bem abraçar, sorrir, tratar bem, que não entendo porque eu não poderia fazê-lo.

Enfim, enfim, enfim... Falei! E se você não sabia, agora sabe: "Eu sou legal, não estou te dando mole!"

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Enfim, o fim!

Depois dos infindáveis, e contados com rigor, 60 dias do meu sofrido período de abstinência de camarão, entreguei-me ao acarajé com gosto e com vontade.

E por que escolhi o acarajé para o grande e tão esperado momento do retorno ao camarão? Bem, na verdade eu não resisti e sucumbi, rsrsrs... Não foi premeditado, mas poderia... Porque amo e adoro acarajé (que estava incluído na lista da privação porque para mim ele tem que ser recheado com pimenta, vatapá e... camarão). E porque preciso de doses semanais de azeite para sobreviver e já não estava mais agüentando suportar a sua ausência em meu sangue baiano. Imaginem, então após esta rápida narrativa sobre o meu vício e o meu suplício, como estava sendo o meu duplo sacrifício, sem camarão e sem acarajé!

Os efeitos colaterais causados pela restrição do camarão já tinham atingido o seu grau máximo, lastimável. Salivava só de pensar na iguaria, seu eu visse um prato com camarão meu corpo chegava a tremer, e sentir o cheiro causava-me verdadeiros "abalos sísmicos". Conter-me era um ato sobre-humano.

Mas agora estou novamente livre para comer o que e quanto eu quiser. Hum... Delícia, deleite, puro prazer!