Daniele Moreira Alves

Intensa. Indomável. Indelével. Ah, e Dani para os íntimos!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Idas e vindas


"...Coisa que gosto é poder partir sem ter planos,
melhor ainda é poder voltar quando quero..."

Encontros e despedidas _ Maria Rita

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Que luxo!

Abrir o meu blog em plena segunda-feira, às 08:45 da manhã, só para desejar 'bom dia' para vocês!

Ah, estou de férias! Que luxo, que delícia, que maravilha!

domingo, 27 de junho de 2010

This is It - 1 ano sem Michael Jackson

Jamais poderei ir ao show de Michael Jackson, lamentável...
Mas não perderei hoje o especial "This is it", documentário originado dos bastidores dos ensaios da série de 50 shows (com o mesmo nome) que marcaria o retorno tão esperado do Rei do Pop aos palcos.
Após um hiato de aproximadamente 08 anos, aos 50 anos e apenas 08 dias do início dos concertos históricos (com todos os ingressos vendidos numa velocidade inacreditável e uma fila de espera interminável), o espetacular MJ nos deixou sem realizar sua turnê de despedida...

Porque faz bem para mim, para você e para outrem

É tão fácil ser bom, bacana, legal... Algo tão simples, porém fundamental, que deixou de ser básico para ser diferencial.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ai, ai, ai

"...Se você quiser
Eu vou te dar um amor
Desses de cinema
Não vai te faltar carinho
Plano ou assunto
Ao longo do dia..."

Vanessa da Mata

Não me deixe só

"...Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero do amor

Fique mais, que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem..."

Vanessa da Mata

Ainda bem

"...Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Nosso encontro
Nós dois, esse amor..."

Vanessa da Mata

domingo, 13 de junho de 2010

Para garantir

Dia de Santo Antônio, comemorado com muito fervor e alegria, eba!
Dá-lhe trezena, novena, reza, prece, oração e promessa.
Alguns se valem para encontrar objetos perdidos (para tal causa eu demando São Longuinho), outros porque dizem que é o padroeiro dos pobres (não podemos desmerecer seus méritos), mas é mesmo na categoria solteirice que o santo recebe a maior de quantidade de solicitações, e haja solicitação!
Santo Antônio é conhecido como o santo casamenteiro, dizem que é porque ele era um excelente conciliador de casais, e por esta razão tornou-se o santo mais popular do Brasil. (Será que tem mesmo tanta gente assim querendo encontrar um par?)
As moças mais afoitas não contentam-se em apenas pedir um pretendente, um namorado, um companheiro; para arranjar e garantir um casamento rápido infligem ao santo querido vários castigos (os mais conhecidos são tomar-lhe o menino Jesus dos braços e colocar o santo de cabeça para baixo) só retornando à condição original após terem alcançado o objetivo.
Quanto aos festejos, numa cerimônia cheia de cânticos e com direito a fogos de artifício, come-se, bebe-se e comemora-se muito. Tem gente pedindo, tem gente agradecendo, tem gente espiando, tem mais gente pedindo, é uma festa! O incenso não pode faltar. Há ainda a distribuição de medalhinhas com a imagem do santo ou do pãozinho de Santo Antônio que, segundo a tradição, devem ser colocadas, respectivamente, num local para apreciação para sempre se renovar a esperança e na farinheira para que nunca falte alimento na casa do portador.
Este ano eu participei de duas ótimas festas. A primeira foi linda, decoração caprichada, detalhadamente preparada com um mês de antecedência, na casa de minha avó Déia, devotíssima de Santo Antônio. Já é tradição a presença de toda a família homenageando ela e o Santo. E eu "sempre escrevo o nome das minhas amigas na barra do manto do santo que é para reforçar os pedidos, que pela quantidade podem se perder, rs...". A segunda foi forte e emocionante, na casa de minha prima Lu, que resolveu iniciar-se na adoração do santo, com a presença de um significativo número de amigas que entoavam o mesmo pedido, rs...
Para garantir o meu pedido (secreto) eu fiz questão de ter uma conversinha de pé de ouvido... Valei-me, meu Santo Antônio!


sábado, 12 de junho de 2010

Dia dos namorados, aiai...

Em homenagem ao amor, transcrevo uma das mais lindas histórias sobre o sentimento mais nobre e mais profundo que podemos sentir.

Cupido e Psique

"Certos rei e rainha tinham três filhas. A formosura das duas mais velhas era fora do comum, mas a beleza da mais moça era tão maravilhosa que não existem palavras para expressá-la como merece. A fama de tal beleza foi tão grande que estrangeiros de países vizinhos iam, em multidões, admirá-la, assombrados, rendendo à jovem homenagens que só se devem à própria Vênus. Na verdade, Vênus viu os seus altares desertos, enquanto os homens voltavam sua devoção à jovem virgem. Quando esta passava, as pessoas entoavam-lhe loas e semeavam seu caminho de coroas e flores.

O desvirtuamento de uma homenagem devida apenas aos poderes imortais, para exaltação de uma simples mortal, ofendeu profundamente a Vênus. Sacudindo com indignação a linda cabeleira, ela exclamou:

- Terei, então, que ser eclipsada em minhas honras por uma jovem mortal? Em vão aquele pastor real, cujo julgamento foi aprovado pelo próprio Jove, concedeu-me a palma da beleza sobre minhas ilustres rivais, Palas e Juno. Ela não poderá, contudo, usurpar minhas honras tranqüilamente. Dar-lhe-ei motivo para se arrepender dessa beleza injustificada.

Chama, então, seu filho alado Cupido, bastante ardiloso por sua própria natureza, e o exalta e provoca-o ainda mais por seus cumprimentos. Mostra-lhe Psique e diz:

- Castiga, meu filho, aquela audaciosa beleza; assegura à tua mãe uma vingança tão doce quanto foram amargas as injúrias recebidas. Infunde no peito daquela altiva donzela uma paixão por algum ser baixo, indigno, de sorte que ela possa colher uma mortificação tão grande quanto o júbilo e o triunfo de agora.

Cupido preparou-se para obedecer às ordens maternas. Há duas fontes no jardim de Vênus, uma de água doce, outra de água amarga. Cupido encheu dois vasos de âmbar, cada um com água de uma das fontes, e suspendendo-os no alto de sua aljava, dirigiu-se ao quarto de Psique, que encontrou dormindo. Derramou, então, algumas gotas de água da fonte amarga sobre os lábios da jovem, embora ao vê-la quase fosse tomado de piedade; depois, tocou-a de lado com a ponta de sua seta. Ao contato, Psique acordou e abriu os olhos diante de Cupido (ele próprio invisível), que, perturbado, feriu-se com sua própria seta. Descuidando-se do ferimento, o único pensamento do deus consistia em desfazer o mal que fizera, e derramou as balsâmicas gotas de alegria sobre os sedosos cabelos da jovem.

Psique, daí em diante desdenhada por Vênus, não tirou vantagem de todos os seus encantos. É bem certo que todos os olhos a contemplavam com admiração e todas as bocas a exaltavam; mas nenhum rei, príncipe ou plebeu, apresentava-se para pedi-la em casamento. Suas duas irmãs mais velhas, muito menos belas, de há muito se haviam casado com dois príncipes herdeiros, enquanto Psique, em seus aposentos, deplorava a solidão, irritada com a beleza que, embora trazendo uma prodigalidade de louvores, não conseguira despertar amor.

Seus pais, receosos de que, inadvertidamente, tivessem incorrido na ira dos deuses, consultaram o oráculo de Apolo, que respondeu:

- A virgem não se destina a ser esposa de um amante mortal. Seu futuro marido a espera no alto da montanha. É um monstro a quem nem os deuses nem os homens podem resistir.

Essa terrível predição do oráculo encheu a todos de desânimo, e os pais da jovem entregaram-se ao desespero. Psique, porém, disse:

- Por que me lamentais, queridos pais? Deveríeis antes ter sofrido quando todos me cumulavam de honras indevidas e a uma voz me chamavam de Vênus. Percebo agora que sou vítima daquele nome. Resigno-me. Levai-me àquele rochedo a que me destinou meu desventurado destino.

E, assim, tendo sido preparadas todas as coisas, a donzela real tomou seu lugar no cortejo, que mais parecia um funeral que um casamento e, com seus pais, entre as lamentações do povo, subiu a montanha, no alto da qual deixaram-na só, voltando para casa, com os corações afogados em tristeza.

Enquanto Psique estava de pé no alto da montanha, tremendo de medo e com os olhos rasos de lágrimas, o gentil Zéfiro a levantou acima da terra e a conduziu suavemente a um vale florido. Pouco a pouco, a jovem acalmou-se e estendeu-se na relva, para dormir. Ao despertar, refeita pelo sono, olhou em torno e viu, bem perto, um lindo bosque de árvores altas e majestosas. Entrou no bosque e, no meio dele, encontrou uma fonte, de águas puras e cristalinas, e, mais adiante, um magnífico palácio, cuja augusta fachada dava a impressão de que não se tratava de obras de mortais, mas da venturosa morada de algum deus. Tomada de espanto e admiração, a moça aproximou-se do palácio e aventurou-se a entrar. Cada objeto que viu a encheu de assombro. Colunas de ouro sustentavam o teto abobadado e as paredes eram ornadas de baixos-relevos e pinturas de animais selvagens e cenas rurais, representados de modo a deleitar os olhos do espectador. Continuando a avançar, Psique percebeu que, além dos aposentos majestosos, havia outros repletos de tesouros e de todos os mais belos produtos da natureza e da arte.

Enquanto admirava, uma voz se fez ouvir, embora a jovem não visse quem quer que fosse, dizendo estas palavras:

- Soberana dama, tudo que vês é teu. Nós, cujas vozes ouves, somos teus servos e obedeceremos às tuas ordens com a maior atenção e diligência. Retira-te, pois, para teu quarto e repousa em teu leito e, quando tiveres descansado, poderás banhar-te. A ceia te espera no aposento adjacente, quando te aprouver ali te assentares.

Psique atendeu às recomendações dos servos invisíveis; depois de repousar e banhar-se, sentou no aposento contíguo, onde imediatamente surgiu uma mesa, sem qualquer servidor visível, com pratos e vinhos mais deliciosos. Também seus ouvidos foram deleitados com música tocada por executantes invisíveis; um dos quais cantava, outro tocava alaúde, enquanto os demais contemplavam a maravilhosa harmonia de um coro perfeito.

Psique ainda não vira o marido que lhe estava destinado. Ele vinha apenas nas horas de escuridão e partia antes do amanhecer, mas suas expansões eram repletas de amor e inspirou nela uma paixão semelhante. Muitas vezes ela implorava ao amante que ficasse e a deixasse olhá-lo, mas ele não consentia. Ao contrário, recomendou-lhe que não fizesse qualquer tentativa de vê-lo, pois ele tinha bons motivos para se esconder.

- Por que queres me ver? - perguntava. - Podes duvidar de meu amor? Tens algum desejo que não foi satisfeito? Se me visses, talvez fosses temer-me, talvez adorar-me, mas a única coisa que peço é que me ames. Prefiro que me ames como igual a que me adores como deus.


Estes argumentos de certo modo aquietaram Psique, durante algum tempo, e, enquanto tudo foi novidade, ela se sentiu feliz. Finalmente, porém, a lembrança de seus pais, que ignoravam seu destino, e das irmãs, impedidas de compartilhar com ela as delícias de sua situação, dominou-lhe o espírito, e ela começou a considerar o palácio apenas como uma esplêndida prisão. Quando o marido apareceu certa noite, ela lhe contou seus sofrimentos e acabou, embora a custo, obtendo seu consentimento para que suas irmãs pudessem ir vê-la.

Assim, chamando Zéfiro, ela lhe transmitiu as ordens do marido e ele, obedecendo prontamente, trouxe as irmãs de Psique, através da montanha, para o vale onde ficava o seu palácio. Elas a abraçaram e a jovem retribuiu-lhes as carícias.

- Vinde- disse Psique. - Entrai em minha casa e disponde do que vossa irmã tem para vos oferecer.

Então, tomando-as pelas mãos, levou-as a seu palácio de ouro e entregou-as aos cuidados dos criados invisíveis, a fim de que se banhassem, fossem servidas à mesa e admirassem os numerosos tesouros. À vista daqueles dons celestiais fez com que a inveja penetrasse no coração das duas, vendo que sua irmã mais moça possuía riquezas e esplendores, muito superiores aos seus.

Fizeram a Psique inúmeras perguntas, entre outras, que espécie de pessoa era seu marido. Psique respondeu que era um belo jovem, que geralmente passava o dia caçando nas montanhas. As irmãs, não satisfeitas com essa resposta, fizeram-na confessar que nunca o vira. Trataram, então, de encher o coração da jovem de sombrias desconfianças.

- Lembra-te - disseram - que o oráculo pitiano anunciou que tu te casarias com um monstro horrível e tremendo. Os habitantes deste vale dizem que teu marido é uma terrível e monstruosa serpente, que te nutre, por enquanto, com alimentos deliciosos a fim de devorar-te depois. Ouve nosso conselho. Mune-te de uma lâmpada e de uma faca afiada; esconde-as de maneira que teu marido não possa achá-las, e, quando ele estiver dormindo profundamente, sai do leito, traze a lâmpada e vê, com teus próprios olhos, se o que dizem é verdade ou não. Se é, não hesites em cortar a cabeça do monstro e recuperares tua liberdade.

Psique resistiu a esses conselhos tanto quanto pôde, mas eles não deixaram de impressioná-la e, depois que suas irmãs se retiraram, o efeito de suas palavras e a própria curiosidade da jovem tornaram-se bastante fortes para que ela pudesse resistir. Assim, preparou a lâmpada e uma faca afiada e escondeu-as do marido. Quando ele adormeceu, Psique levantou-se sem fazer ruído e, trazendo a lâmpada, divisou não um monstro horripilante, mas o mais belo e encantador dos deuses, com madeixas louras caindo sobre o pescoço cor-de-neve e as faces róseas, um par de asas nos ombros, mais brancas que a neve, de penas brilhantes como as flores da primavera. Ao baixar a lâmpada para ver o rosto do marido mais de perto, uma gota de óleo ardente caiu no ombro do deus, que, assustado, abriu os olhos e encarou Psique. Depois, sem dizer uma palavra, abriu as brancas asas e voou através da janela. Psique, numa vã tentativa de seguí-lo, caiu da janela ao solo. Cupido, vendo-a estendida no chão, parou o vôo por um instante e disse:

- Tola Psique, é assim que retribuís meu amor? Depois de haver desobedecido às ordens de minha mãe e te tornado minha esposa, tu me julgavas um monstro e estavas disposta a cortar-me a cebeça? Vai. Volta para junto de tuas irmãs, cujos conselhos pareces preferir aos meus. Não lhe imponho outro castigo, além de deixar-te para sempre. O amor não pode conviver com a desconfiança.

Assim dizendo, ele continuou seu vôo, deixando a pobre Psique estendida no chão e lamentando-se tristemente.

Quando se recompôs um pouco, olhou em torno, mas o palácio e os jardins haviam desaparecido, e ela se viu num campo aberto a pequena distancia da cidade onde moravam suas irmãs. Procurou-as e contou-lhes toda a história do seu infortúnio, como que as desprezíveis criaturas, fingindo pesar, na verdade se regozijavam.

- Agora, talvez ele escolha uma de nós - disseram.

Levadas por essa idéia, e sem dizer uma palavra sobre suas intenções, cada uma delas levantou-se cedo na manhã seguinte, dirigiu-se ao alto da montanha e convocou Zéfiro, para recebê-la e levá-la a seu senhor. Depois, atirou-se no ar e, não sendo sustentada por Zéfiro, caiu no precipício e se despedaçou.

Enquanto isso, Psique caminhava noite e dia, sem repouso nem alimentação, à procura do marido. Tendo avistado uma imponente montanha, e cujo cume havia um magnífico templo, disse consigo mesma, suspirando:

- Talvez meu amor, meu senhor, habite ali.

E, assim dizendo, dirigiu-se ao templo.

Mal entrara, viu montões de trigo, quer em espigas, quer em feixes, misturados com espigas de cevada. Espalhados em torno, havia foices e ancinhos e todos os demais instrumentos da ceifa, em desordem, como que atirados pelas mãos de ceifadores cansados, nas horas escaldantes do dia.

A piedosa Psique pôs fim àquela confusão indizível, separando e colocando cada coisa em seu lugar devido, convencida de que não deveria negligenciar o culto de nenhum deus, mas, ao contrário, procurar, com sua diligência, cultuá-los todos. A santa Ceres, de quem era aquele templo, vendo a jovem tão piedosamente ocupada, assim lhe falou:

- Ó Psique, em verdade digna de nossa piedade, embora eu não possa proteger-te contra a má vontade de Vênus, posso ensinar-te o melhor meio de evitar desagradá-la. Vai e voluntariamente rende-te à tua deusa e soberana e trata de conseguir-lhe o perdão pela modéstia e submissão, e talvez ela te restitua o marido que perdeste.

Psique obedeceu à ordem de Ceres e dirigiu-se ao templo de Vênus, tentando fortalecer o espírito e repetindo, em voz baixa, o que iria dizer e como tentaria apaziguar a divindade irritada, compreendendo que o caso era difícil e talvez fatal.

Vênus recebeu-a com a ira estampada na fisionomia.

- Tu, a mais ingrata e infiel das servas, lembraste, afinal que tens, realmente, uma senhora? - exclamou. - Ou talvez vieste para ver teu marido enfermo, ainda guardando o leito em conseqüência da ferida que lhe causou a amada esposa? És tão pouco favorecida e tão desagradável, que o único meio pelo qual podes merecer teu amante é a prova de indústria e diligência. Farei uma experiência de tua capacidade como dona de casa.

Ordenou, então, a Psique que fosse ao celeiro de seu templo, onde havia grande quantidade de trigo, aveia, milhete, ervilhaças, feijões e lentilhas preparados para a alimentação dos pombos sagrados, e disse:

- Separa todos esses cereais, colocando cada um de acordo com sua qualidade, e trata de fazer isso antes do anoitecer.

Depois Vênus partiu, deixando a jovem.

Psique, porém, quedou consternada, diante da imensidade do trabalho, estúpida e calada, sem mover um dedo.

Enquanto estava ali, desesperada, Cupido incitou a formiguinha, nativa dos campos, a ter pena dela. A chefe do formigueiro e toda a multidão de suas súditas de seis pernas aproximaram-se do montão de cereais e com a maior diligência, tomando grão por grão, separaram o montão, formando um monte de cada qualidade e, quando tudo terminou, desapareceram num momento.
Ao aproximar-se o crepúsculo, Vênus voltou do banquete dos deuses, recendendo a perfumes e coroada de rosas. Vendo a tarefa executada, exclamou:

- Isto não é obra tua, desgraçada, mas daquele que conquistaste para seu infortúnio e para o teu.
Assim dizendo, deu à jovem um pedaço de pão preto para a ceia e partiu.

Na manhã seguinte, Vênus mandou chamar Psique e disse-lhe:

- Olha para aquele bosque que se estende à margem do rio. Ali encontrarás carneiros pastando sem um pastor, cobertos de lã brilhante como ouro. Vai buscar-me uma amostra daquela preciosa lã colhida de cada um dos velocinos.

Docilmente, Psique dirigiu-se á margem do rio, disposta a fazer o que estivesse ao seu alcance para executar a ordem. O rio deus, porém, inspirou aos juncos harmoniosos murmúrios, que pareciam dizer:

- Oh! donzela duramente experimentada, não desafies a corrente perigosa, nem te aventures entre os formidáveis carneiros da outra margem, pois, enquanto eles estiverem sob a influência do sol nascente, são dominados por uma raiva cruel de destruir os mortais, com seus chifres aguçados ou seus rudes dentes. Quando, porém, o sol do meio-dia tiver levado o rebanho para a sombra e o espírito sereno do rio o tiver acalentado para descansar, podes atravessar entre ele sem perigo e encontrarás a lã de ouro nas moitas de arbustos e nos troncos das árvores.

Assim o bondoso rio deus ensinou à Psique o que deveria fazer para executar sua tarefa e, segundo suas instruções, ela em breve voltou para junto de Vênus, com os braços cheios de lã de ouro. Não foi, contudo, recebida com benevolência por sua implacável senhora, que disse:

- Sei muito bem que não foi por teu próprio esforço que foste bem-sucedida nessa tarefa e ainda não estou convencida de que tenhas capacidade para executares sozinha uma tarefa útil. Toma esta caixa, vai ás sombras infernais e entrega-a a Prosérpina, dizendo: "Minha senhora Vênus quer que lhe mandes um pouco da tua beleza, pois, tratando de seu filho enfermo, ela perdeu alguma da sua própria." Não demores a executar o encargo, pois preciso disso para aparecer na reunião dos deuses e deusas esta noite.

Psique ficou certa de que sua perda era, agora, inevitável, obrigada a ir com seus próprios pés diretamente ao Érebo. Assim, para não adiar o inevitável, dirigiu-se ao alto de uma elevada torre, para de lá se precipitar de maneira a tornar mais curta a descida para as sombras. Uma voz vinda da torre, disse-lhe, porém:

- Por que, desventurada jovem, pretendes pôr um fim aos teus dias de modo tão horrível? E que covardia faz desanimar diante deste último perigo quem tão milagrosamente venceu todos os outros?

Em seguida, a voz lhe disse como, através de certa gruta, poderia alcançar o reino de Plutão e como evitar os perigos do caminho, passar por Cérbero, o cão de três cabeças, e convencer Caronte, o barqueiro, a transportá-la para a travessia do negro rio e trazê-la de volta.

- Quando Prosérpina te der a caixa com sua beleza - acrescentou, porém, a voz - tem cuidado, acima de todas as coisas, para de modo algum abrires a caixa e não permitir que tua curiosidade olhe o tesouro de beleza das deusas.

Animada por estas palavras, Psique seguiu todas as recomendações e chegou sã e salva ao reino de Plutão. Foi admitida no palácio de Prosérpina e sem aceitar o delicioso banquete que lhe foi oferecido, contendando-se com pão seco para alimentar-se, transmitiu o recado de Vênus. A caixa lhe foi devolvida sem demora, fechada e repleta de coisas preciosas. Psique voltou, então, pelo mesmo caminho e bem feliz se sentiu quando viu de novo a luz do dia.

Depois, porém, de vencer tantos perigos, foi dominada por intenso desejo de examinar o conteúdo da caixa.

- Como? - exclamou. - Eu, transportando a beleza divina, não aproveitarei uma parte mínima dela para pôr em minhas faces e parecer mais bela aos olhos de meu amado marido?

Assim dizendo, abriu cuidadosamente a caixa, mas nada ali encontrou de beleza e sim o infernal e verdadeiro sono estígio, que, libertando-se da prisão, tomou posse dela e fê-la cair no meio do caminho, como um cadáver sem senso de movimento.

Cupido, porém, já restabelecido de seu ferimento, e já não suportando a ausência de sua amada Psique, passando pela greta da janela de seu quarto, que fora deixada aberta, voou até o lugar onde estava a jovem e retirando o sono de seu corpo, fechou-o de novo na caixa e acordou Psique, com o ligeiro contato de uma de suas setas.

- Mais uma vez - exclamou - quase morreste, devido à mesma curiosidade. Mas agora executa a tarefa que te foi imposta por minha mãe, e cuidarei do resto.

Então, Cupido, rápido como o relâmpago, penetrando através das alturas do céu, apresentou-se diante de Júpiter, com sua súplica. Júpiter ouviu-o com benevolência e advogou com tanto empenho a causa dos amantes que conseguiu a concordância de Vênus. Mandou, então, Mercúrio levar Psique à assembléia celestial, e, quando ela chegou, entregou-lhe uma taça de ambrósia, dizendo:

- Bebe isto, Psique, e sê imortal. Cupido não romperá jamais o laço que atou, mas essas núpcias serão perpétuas.

Assim, Psiquê ficou, finalmente, unida a Cupido e, mais tarde, tiveram uma filha, cujo nome foi Prazer.

A lenda de Cupido e Psique é, geralmente, considerada alegórica. Psique em grego significa tanto borboleta como alma. Não há alegoria mais notável e bela da imortalidade como a borboleta, que, depois de estender as asas, do túmulo em que se achava, depois de uma vida mesquinha e rastejante, como lagarta, flutua na brisa do dia e torna-se um dos mais belos e delicados aspectos da primavera. Psique é, portanto, a alma humana, purificada pelos sofrimentos e infortúnios, e preparada, assim, para gozar a pura e verdadeira felicidade.

Nas obras-de-arte, Psique é representada como uma donzela com asas de borboleta, juntamente com Cupido, nas diferentes situações descritas pela alegoria.

Milton alude à história de Cupido e Psiquê, na conclusão do seu "Comus":

Seu filho, o deus Cupido, logo avança,
A linda amada em transe, conduzindo,
Após tantos labores enfrentar;
Eis que, com a aprovação dos deuses todos,
Em sua esposa eterna há de torná-la.
E, de tal himeneu, irão dois gêmeos,
Juventude e Alegria, venturosos,
Muito em breve nascer; jurou-o Jove.

A história de Cupido e Psique apareceu pela primeira vez nas obras de Apuleio, escritor do segundo século de nossa era. É, portanto, uma lenda muito mais recente que a maioria das outras da Idade da Fábula. É a isso que Keats faz alusão, em sua "Ode a Psique":

Ó mais bela visão! Ó derradeira imagem
Da estirpe celestial, da olímpica linhagem!
Mais bela que Diana livre de seu véu
E que Vésper erguida entre os astros do céu!
Que, no Olimpo, pudeste reluzir e ofuscar,
Embora sem um templo, embora sem altar!"

Thomas Bulfinch. "Livro de Ouro da Mitologia. Histórias de deuses e heróis." Páginas 89-97.

Imagem 1: Antonio Canova, 1792, mármore branco, Museu do Louvre (Paris);
Imagem 2: François Gerard, 1798, óleo sobre tela, Museu do Louvre (Paris);
Imagem 3: Infelizmente não localizei o artista;
Imagem 4: William Adolphe Bouguereau, 1890, óleo sobre tela.

Um beijo especial para Roberto Santiago.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Hora de dormir!!!

Agora tenho que ir, meu despertador está me chamando, cansado de estar há 02 horas na soneca e me lembrando que acordo diariamente às 05:30. E mais, falou também que ultimamente as olheras têm insistido em denunciar as minhas noites perdidas, as bem aproveitadas e as mal-dormidas, rsrsrs... O pior é que não há banho frio ou efeito tensor do cosmético mais miraculoso e poderoso que recupere este estrago! Ui... Fui!!!

Orkutcídio

Ainda não cometi, mas estou ameaçando... E quando começo a pensar assim, xi...
Ahhh, a culpa é do próprio Orkut que anda numa de indisponibilidade pra cima de mim. "Raiai... Se eu me invocar de verdade"; eu já não sou uma frequentadora assídua e quando tento passear por ali, ele lança "Que feio, servidor! Você não pode fazer isso" e simplesmente me impede de ler ou enviar todos os scrapts acumulados... Acho que é vingança dele! Ahahah... E não pára por aí, quando está mais polido, diz educamente como se referisse a um 3º elemento: "O Orkut se comportou de maneira inesperada" e sem nenhuma gentileza não me autoriza a continuar com minhas consultas aos perfis alheios ou a postar as 758,4 fotos novas que desejo; e isso definitivamente não se faz, ele está ou não está pedindo que eu o abandone? Excluir as milhares de solicitações de "amigos" de pessoas que nem conheço ou com as quais não me relaciono é um saco, ô povo sem senso! Fora que ainda tenho que ficar revisando as comunidades das quais participo porque vez por outra um palhaço invade a rede e acaba me vinculando a coisas completamente nada a ver comigo. E como se tudo isso não fosse um absurdo e não bastasse, o tal Orkut ainda quer me obrigar a migrar para a nova configuração (que eu não gostei!), já começou a restringir e limitar minhas ações no modo antigo, "rum..." Te digo mais nada, viu, seu Orkut?!

Sobre a Copa do Mundo 2010

Depois da mudança de planos e ter desistido de ir acompanhar o maior espetáculo futebolístico direto lá da África do Sul, me desinteressei completamente da Copa Mundo 2010. Confesso, pronto, e te peço: Não me interprete mal, por favor.

Também sou da equipe, do time, da turma, da galera, visto a camisa, rasgo a seda, sou do tipo "brasileiros cheios de paixão e emoção" e "brasileiros que não desistem nunca", mas...

Realmente não entendo de futebol e não faço nenhuma questão de entender, não sofro, não lamento, não choro e nem sequer torço por nenhum time no dia-a-dia em especial, ao não ser pelo Brasil de 04 em 04 anos e, como sou baiana, torço também pelo BAxVI_ isso mesmo, pelos dois que é para não ter estresse, rsrsrs... Na Copa sou atraída não pelos lances formidáveis, nem pelos jogadores, mas pelo movimento, pela gandaia, pela vibração, pela energia do momento e das pessoas que me interesso estar ao lado naquele evento.

Não organizo torcida, mas grito 'gol' com emoção. Não pinto o rosto, mas o sorriso fica estampado nos momentos de alegria e até mantenho a testa franzida nos momentos de tensão. Não preparo festinha, mas uso as cores da bandeira brasileira (ou uma delas) que é para entrar no clima. Não sou boleira, mas gosto de Dunga e sei que Júlio César, Kaká, Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano, Luís Fabiano e Robinho foram escalados, e que enquanto Ronaldinho Gaúcho e Adriano foram sumariamente descartados, Grafite (a surpresa) e Daniel Alves (o mega reserva) não se contentam de tanta alegria. Sei até que o nome da bola é Jabulani. Tá vendo?! Preciso mais? Rsrsrs...

Acho mesmo muito interessante todo esse movimento!!! Ruas enfeitadas com bandeirolas, desenhos do mascote (lindo, por sinal) nos muros e nas pistas, bandeiras flamejantes nas sacadas e nos carros, enfeites canarinhos de todos os tipos e por todos os lados, uma criatividade! O Mundial de futebol é um excelente momento para integração entre as pessoas, e o melhor é que isso se promove naturalmente, todos estão com o mesmo objetivo e tão cheios de disposição!

Hoje voltando para casa no meu horário habitual, e sempre tão tranqüilo, fui surpreendida por uma avalanche de carros apressados... Desenhei a interrogação (?) Daí lembrei que era a abertura da Copa, rsrsrs... Nenhum jogo ainda, só a abertura e todos já estão no maior climão... No meu trabalho os homens estavam petrificados em frente à TV, algumas mulheres também porque elas tem que compor a cena (veneno, ahahah...), eu ouvi e vi quase nada, só Black Eyed Peas (tinha uma televisão na minha sala e não deu para resistir) e fui ver a persistência de Desmond Tutu (o arcebispo, merecido vencedor do Nobel da Paz por sua luta contra o regime segregacionista do Aparthaid), e se soubesse que teria Shakira e Alicia Keys teria olhado mais um pouco... No mais, alheia a tudo... Xi...

Ah, mas não estou com a consciência pesada, nem Mandela foi... Por ele eu também esticaria o olho para a telinha.

Agora é fazer o quê??? Ah... Juntar-me aos milhões de brazucas torcedores e emanar energias positivas... Então, vamos lá: Dááááá-lhe, Brasil!!! Rumo ao hexa, quero mais uma estrelinha neste peito orgulhoso!

Enfim, a Copa começou. Hoje foi só festa, homenagens e diversão. É a partir de amanhã que a bola rolará com a partida inaugural e será no dia 15/06 o lançamento do Brasil nos gramados africanos.

P.S.: Mas na de 2014 aqui no Brasil eu estarei lépida, fagueira, toda de verde e amarelo e emplogadíssima sentadinha lá no estádio... Ô, num acontecimento dessa magnitude não dá para deixar de estar presente, rsrsrs...

Thi...

Como posso continuar a escrever este Blog se você nunca mais fez um comentário ou sequer deu um bordejo por aqui???

Surubim amado do meu ♥, saudade avassaladora!!!

Amor

Não sei onde, nem quem, nem quando começou a brincadeira, mas pediram que eu completasse e topei... Afinal, "De amor é fácil falar, opinar, teorizar. Mas viver é que são elas." (Anônimo)

Lá vai:
Amor de verdade. Amor de mentira. Amor que cura. Amor em construção. Amor reformado. Amor sentido. Amor querido. Amor desejado. Amor passado. Amor futuro. Amor breve. Amor de verão. Amor amigo. Amor maternal. Amor incondicional. Amor incansável. Amor magoado. Amor platônico. Amor sofrido. Amor carnal. Amor proibido. Amor bandido. Amor impossível. Amo possível. Amor velado. Amor suado. Amor quente. Amor doente. Amor neurótico. Amor possessivo. Amor puro. Amor misturado. Amor à primeira vista. Amor à distância. Amor sem fronteiras. Amor triste. Amor de reencontro. Amor real. Amor valorizado. Amor ignorado. Amor solitário. Amor perdido. Amor banalizado. Amor ingênuo. Amor inspirador. Amor fracassado. Amor rejeitado. Amor sem toque. Amor sem retoque. Amor virgem. Amor paciente. Amor horizontal. Amor cruzado. Amor multiplicado. Amor dividido. Amor subtraído. Amor entendido. Amor lúdico. Amor conturbado. Amor mal recebido. Amor mal resolvido. Amor penalizado. Amor julgado. Amor indeterminado. Amor colado. Amor calado. Amor falado. Amor dito. Amor escrito. Amor vivido. Amor cantado. Amor trilhado. Amor pré destinado. Amor acontecido. Amor repetido. Amor repentino. Amor eterno. Amor divino. Amor total. Amor escondido. Amor assumido.

... Vamos lá, ame muito e complete este post você também.

Compartilhando e me exibindo

O signo de Leão

O quinto signo do zodíaco tem como função básica a fixação da germinação que ocorreu no escuro silencioso e protegido de Câncer, o signo anterior. Leão significa o momento em que os primeiros frutos dão rebentos, uma vez que a semente foi bem plantada. O produto é bom e forte se a semente recebeu o ambiente propício para se fortalecer. Signo fixo, Leão simboliza a força da criação, os primeiros resultados que irrompem, a despeito de todas as dificuldades. Daí a analogia do signo com o desafio e com a auto-afirmação.

Desafiar o ambiente externo, que pode ser hostil e inóspito é algo que precisa ser feito com coragem, focalizando apenas o desejo de ser, a despeito de todo o movimento em contrário que possa existir. O Leão é conhecido pela força – até mesmo autoritária e tirânica – com que impõe sua vontade, curvado que é à paixão de realizar seu próprio destino: florescer, frutificar, criar, com toda a nobreza e honra que algo criado possui.

Dizem que o Leão é o rei dos animais e ele bem que simboliza essa qualidade leonina da honra, mas também do amor à prole, pois é signo gregário, que protege a cria – afinal, ele sabe a importância da luta pela vida. Para poder lutar pela sobrevivência e se impôr enquanto ser existente, o leão precisa ser centrado em si mesmo, alguém que precisa ser admirado – pela simples razão de existir da melhor maneira.

O Leão é também o educador, aquele que dá o exemplo de si como lição de vida a outros. Apesar de gostar de ser admirado e apreciado, sabe ser magnânimo e dar seu amor. Um temperamento ardente e apaixonado, que precisa ser aceito e para isso explora com maestria suas capacidades, assim é o Leão, que pode até almejar o poder para conseguir ter mais destaque na comunidade. Contudo, irá fazer o melhor para o bem comum.

A leonina

A leonina é criativa, líder e corajosa. Mas é orgulhosa e um pouco arrogante. Procura ser o centro das atenções e consegue, já que possui um grande magnetismo. Seus sonhos estão ligados ao sucesso e a desejos que não foram satisfeitos no dia-a-dia. Aventuras amorosas e sexuais, bem como poder, jóias, dinheiro e viagens também marcam presença.

Intensamente felina em seu rosto, nas suas ações, no seu andar, denota por toda parte graça, discrição, altivez e majestade leoninos. Apreciadora de tudo o que realce seu porte de rainha, agrada-a rodear-se de pessoas, e andar em lugares onde possa ser admirada. Aprecia em seu natural ambiente de vida social, os banquetes, as cerimônias, o conforto e a luxuosa estética.

Sabe dominar a seu cônjuge com todas as armas femininas de que dispõe, pois, ela é a que sempre manda, o que invariavelmente o faz.

Requer que seu marido professe sua máxima admiração (e, claro, tem que poder admirá-lo muito, do contrário, tudo se acabará). O orgulho poderá obscurecer sua dignidade senhorial, e sempre evitará ofuscar sua presença galharda, admirada e magnífica, de tal modo, que cada passo o tem dado muito bem.
O marido necessita ser forte e fiel; do contrário tudo se acabará.

Seu estado de ânimo, geralmente alegre e simpático, pode ver-se de pronto arrebatado por um impetuoso ataque de ira, devastador e cruel, ao ponto de poder levá-la a intensas crises nervosas.

Enfim, é espôsa amorosíssima, formidável mãe e dona-de-casa, de onde irradiará um ambiente principesco.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Do you speak english?

Não??? Então vá aprender! E rápido!!!

É importante (não tem jeito, você gostando ou não, é o idioma universal..., e além disso, cada vez mais palavras estrangeiras são inseridas em nosso dia-a-dia e é bem melhor falar sabendo exatamente o que se está dizendo); abre portas (mesmo tão necessário, poucas pessoas dedicam-se a aprendê-lo, o que te diferencia profissionalmente); amplia sua rede (social e comercial, é a linguagem da internet e dos turistas de todo o mundo); amplia suas faculdades (ativa algumas conexões do cérebro ao exercitá-lo de maneira diferente da habitual); amplia seus horizontes (te eleva permitindo trocar conhecimento e experiências com outras parcelas da sociedade); te possibilita (para ouvir aquela música linda da qual tanto gosta e não tem idéia sobre o quê o cantor está falando... para assistir aquele filme incrível que ainda não foi lançado no Brasil... para ler aquele livro que tanto quer e ninguém ainda traduziu...) e derruba fronteiras (não precisará depender de ninguém quando viajar e poderá comunicar-se seguramente com quem desejar); te liberta e te acrescenta!

Ai, acabei de fazer uma provinha de inglês agora, estou desopilando, rsrsrs...

sábado, 5 de junho de 2010

...

Coração pequenininho, apertadinho, apertadinho...
...De repente cresce, continua aumentando e toma uma proporção desconhecida;
...De repente bate tão rápido que chego a tremer;
...De repente salta tão forte que penso sentir balançar a minha blusa;
...De repente é tudo isso junto, tão inebriado que parece ter se deslocado e estar desgovernado, tendo sido contido por ter esbarrado na caixa torácica, me causando susto e dor.
Oh, meu Deus... Isso é amor?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Querido diário

Cruzo os braços ou jogo tudo pra cima???

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Aiai...

...Coração acelerado...
...E os meus vestidos sairão do armário!
...Nada mais a dizer, deixe-me cá com os meus botões.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O meu príncipe (ou o meu plebeu encantado)

No auge dos meus 30 anos reforço a minha descrença no príncipe encantado...
Não estou desgostosa com o sexo oposto (valei-me!) e nem desesperançosa com a vida (valei-me de novo!), mas aquele homem fantááástico que além de gentil, educado, elegante, corajoso, destemido, valente, sincero, direto, determinado, sensível, pressupõe-se que piedoso, fiel, humano, íntegro, religioso, generoso, é romântico, rico, nobre e lindo, ufa..., não existe na vida real, não mesmo! Tão completo assim só nos incríveis contos de fadas.
O pior é que ouvimos tantas vezes essas histórias que crescemos com essa figura idealizada em mente e aguardamos, ansiosas, pela sua materialização. E enquanto ele não aparece galopante em seu cavalo branco, tropeçamos no caminho com inúmeros e asquerosos sapos. Rsrsrs...
Lembrei de uma sábia menininha que no alto de seus cinco/seis anos aconselhou: Os bonitos e legais estão difíceis, todos já têm dona; então pegue o feio, o careca, o gordo e o chato e coloque eles do seu jeito! Ahahah... Gabizinha sabia das coisas!
Mas para ser bem sincera, não aceito qualquer coisa, me recuso! Argh, não engulo sapo, muito menos os beijo na derradeira tentativa de encontrar o meu príncipe (não encantado, mas encantador). Eu não mereço, aliás ninguém merece! Para mim vale, sempre, a máxima "antes só do que mal acompanhada"!
Sim, sou solteira, resolvida e bem feliz, não estou desesperada, não estou aflita e não estou com pressa e ainda posso me dar o luxo de escolher, eheheh... Sou exigente e criteriosa, tenho reprovado os candidadatos sem sequer me dar ao trabalho de uma reanálise (Ahahah... Estou insuportável!). Confesso, sou vulnerável à beleza, mas não a acho fundamental, as outras qualidades, sim, são essenciais.
E enquanto não me encanto pelo tal ser encantador (quase perfeito) que se diferencia de todos esses homens banais e comuns que se multiplicam e assolam nossas vidas, sigo no meu reino sem ilusões e sem fantasias, mas acreditando que ainda vale a pena suspirar e aguardar por estes espécimes superiores do sexo masculino (quase extintos) e construir o meu 'final feliz'!

P.S.: Faz-se necessário registrar que já andei de carruagem, sorridente e apaixonada, mas como em todo bom conto de fadas, o meu foi infinito e lindo enquanto durou mas, acabou.