Daniele Moreira Alves

Intensa. Indomável. Indelével. Ah, e Dani para os íntimos!

terça-feira, 1 de junho de 2010

O meu príncipe (ou o meu plebeu encantado)

No auge dos meus 30 anos reforço a minha descrença no príncipe encantado...
Não estou desgostosa com o sexo oposto (valei-me!) e nem desesperançosa com a vida (valei-me de novo!), mas aquele homem fantááástico que além de gentil, educado, elegante, corajoso, destemido, valente, sincero, direto, determinado, sensível, pressupõe-se que piedoso, fiel, humano, íntegro, religioso, generoso, é romântico, rico, nobre e lindo, ufa..., não existe na vida real, não mesmo! Tão completo assim só nos incríveis contos de fadas.
O pior é que ouvimos tantas vezes essas histórias que crescemos com essa figura idealizada em mente e aguardamos, ansiosas, pela sua materialização. E enquanto ele não aparece galopante em seu cavalo branco, tropeçamos no caminho com inúmeros e asquerosos sapos. Rsrsrs...
Lembrei de uma sábia menininha que no alto de seus cinco/seis anos aconselhou: Os bonitos e legais estão difíceis, todos já têm dona; então pegue o feio, o careca, o gordo e o chato e coloque eles do seu jeito! Ahahah... Gabizinha sabia das coisas!
Mas para ser bem sincera, não aceito qualquer coisa, me recuso! Argh, não engulo sapo, muito menos os beijo na derradeira tentativa de encontrar o meu príncipe (não encantado, mas encantador). Eu não mereço, aliás ninguém merece! Para mim vale, sempre, a máxima "antes só do que mal acompanhada"!
Sim, sou solteira, resolvida e bem feliz, não estou desesperada, não estou aflita e não estou com pressa e ainda posso me dar o luxo de escolher, eheheh... Sou exigente e criteriosa, tenho reprovado os candidadatos sem sequer me dar ao trabalho de uma reanálise (Ahahah... Estou insuportável!). Confesso, sou vulnerável à beleza, mas não a acho fundamental, as outras qualidades, sim, são essenciais.
E enquanto não me encanto pelo tal ser encantador (quase perfeito) que se diferencia de todos esses homens banais e comuns que se multiplicam e assolam nossas vidas, sigo no meu reino sem ilusões e sem fantasias, mas acreditando que ainda vale a pena suspirar e aguardar por estes espécimes superiores do sexo masculino (quase extintos) e construir o meu 'final feliz'!

P.S.: Faz-se necessário registrar que já andei de carruagem, sorridente e apaixonada, mas como em todo bom conto de fadas, o meu foi infinito e lindo enquanto durou mas, acabou.

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