Daniele Moreira Alves

Intensa. Indomável. Indelével. Ah, e Dani para os íntimos!

sábado, 30 de julho de 2011

Marido de Aluguel, necessidade, assistência e criatividade.

Antigamente fazer reparos em casa como instalar eletrodomésticos, ajeitar a antena da TV, consertar a pia, trocar a resistência do chuveiro, apertar parafusos e dobradiças, dentre outras tantas 'tarefas do lar', eram atribuições dos maridos. Contudo, no atual mundo moderno, cada vez mais, a maioria deles não aprende, não quer ou não tem tempo suficiente para executar as tais responsabilidades; temos ainda a turma, cada vez maior, das mulheres que moram sozinhas (solteiras e/ou separadas) e que "não se especializaram nessas tais atividades".


Diante desta conjuntura, eis que surge o 'Marido de Aluguel', uma profissão para resolver a necessidade alheia... E as donas de casa não hesitam em telefonar para as empresas prestadoras do serviço e convocar, com segurança e profissionalismo, o tal “faz-tudo”.

Acho bacana e de uma utilidade real! Se algum dia os "meus salvadores" faltarem (rsrsrs...), também lançarei mão. Agora é: "Kléberrr... Me ajude!!!" Rsrsrs...

Maaaas, o que realmente me traz aqui é um outro "Marido de Aluguel"...

... Sábado à tarde, meu telefone toca: "Dan, ligue agora em Rodrigo Faro e veja um tal de Cavalo". Vi, meu queixo desmoronou, não me contive e vim compartilhar com vocês:

O programa em questão é "O Melhor do Brasil", no quadro um casal é convocado a testar os seus limites, na verdade o homem do casal. Começa quando o assistente de palco 'Paulão Cavalo', aqui o marido de aluguel, é convidado por um mulher para ir até sua casa e fazer tudo o que seu marido tem deixado a desejar...





O rapaz foi lá e pintou a casa com a mulher sobre os seus ombros; preparou um jantar romântico com direito a elaborado prato predileto, mesa posta com flores e luz de velas, comidinha na boca, dança e bouquet de rosas; fez um passeio num parque com uma cascata de atenção, declarações, massagens, bicicleta dupla e piquenique surpresa; levou a felizarda queixosa para balada e dançou com ela, bem coladinho, a noite inteira, subiu no palco, soltou beijos e fez coraçãozinho, ahhh... Fez tudo o que ela precisava e que o marido real simplismente não faz...



E mais, Paulão Cavalo é um es-cân-da-lo, lindo, enorme (103kg esculpidos e muito bem distribuídos em 1,92m), façanhoso (protagoniza um festival de beijos, muitos beijos, abraços, muitos abraços e carinhos, muitos carinhos) e pirracento (provoca o marido real o tempo inteiro perguntando: "aprendeu como é que faz?", "aprendeu como devemos tratar a mulher amada?"). Pense num problema...

O marido real teve que assistir, no palco, os vídeos de como foi a permanência do marido de aluguel, em sua casa, ao lado de sua esposa e, ainda, controlar seus batimentos cardíacos. A cada nova cena, ele tinha que manter-se forte para que ganhassem até R$ 5 mil reais. Me fez lembrar o nome de outro programa "Topa tudo por dinheiro", rsrsrs...

O apresentou incitou todos os tipos e níveis de sensações (ciúme, raiva, arrependimento, vergonha), mas com a ressalva de que a intenção não era disseminar a discórdia, e sim fazer com que o casal se entendesse, a partir do momento que o esposo compreendesse que ele está vacilando... A mulher se divertiu e se deleitou com vontade, viveu dias de uma verdadeira história de amor, ao final declarou: "Toda mulher merece um Paulão desse!" O homem se descontrolou, lançava olhares fuziladores para a esposa diante da humilhação, do vexame e da exposição, declarando o tempo todo: "Você tá morta!". No final, pelo menos diante das câmeras, os dois se entenderam.

Eu ri, sofri, fiquei tensa, achei bem-feito, uma mistura e confusão de sensações. E nunca vi o jargão "quem não dá assistência, abre concorrência!" fazer tanto sentido!!!

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