De repente uma branca inglesa judia recria a black soul music americana com poder, técnica e psicodelia... E nos deixa de forma antecipada mas, não surpreendente.Amy Winehouse morreu hoje e cedo demais, aos 27 anos, por não ter conseguido lidar com o insano mundo da fama a imensidão criada por ela própria.
Com voz, afinação e grave, perfeita, ela nos presenteou com muito estilo e talento, deixando uma lacuna, ou melhor, uma cratera no rol de grandes estrelas da música.
Passou uma única vez pelo Brasil, quando mais uma vez protagonizou um festival de gafes como vinha repetindo em seus últimos shows, e na sua conturbada vida pessoal, mas não é o que devemos lembrar desta artista que vinha se matando aos poucos com o excessivo e descontrolado consumo de drogas.
Amy levava uma vida de exageros, sim, mas era criativa, intensa e poderosa; imprimiu a sua multirreferencialidade no seu extravagante visual, na sua personalidade forte e vulnerável, e na sua indiscutível e extraordinária grandeza musical.
"Rehab", seu maior sucesso, está rolando alto em meu som...
...Amy morreu, adeus!
http://http//www.youtube.com/watch?v=sOY8jfWGR54
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