Dilma Roussef, mulher, mãe, avó, personalidade forte e perfil aguerrido, que aos 62 anos presidirá o imenso território brasileiro e a imensa nação brasileira e terá, pelos próximos quatro anos, uma importantíssima missão, a própria colocou que talvez seja a maior de sua vida.
Lula, o nosso atual, eficiente e querido presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lançou, incitou e fomentou a campanha da companheira Dilma, certamente terá grande participação (apesar de anunciar que não tem intenção) na condução desta nova etapa do Governo , que troca de mãos e de rosto, mas que tem a continuidade como mote e como compromisso, e isso é um grande desafio, benéfico, mas ao mesmo tempo difícil e arriscado. Afinal, não é fácil substituir um homem competente e carismático, e usando as palavras dela "um governante justo e um líder apaixonado por sua gente que a honrou com suas experiências, sabedoria, generosidade e grandeza".
A cobrança virá por suas futuras e novas realizações, pela continuidade e manutenção do que já foi feito e aprovado, por ser mulher, por ter que sair da "aba de proteção do padrinho político", por ter que imprimir a sua marca e pela competência de governar o país tão vasto e tão diverso com a forte linha de esquerda.
Em seu primeiro pronunciamento oficial como presidente eleita, que durou 25 minutos, Dilma reafirmou os compromissos firmados durante a campanha, se emocionou e emocionou também. Agora, mais que aposta pessoal de Lula para sucedê-lo na presidência da República e de cada um de nós que acreditamos e votamos, ela é a mulher que fará a diferença na vida de 192 milhões de brasileiros. Dilma, que era publicamente desconhecida até pouco tempo, tendo desenvolvido todo o seu bom trabalho sempre nos bastidores, deve a sua vitória no 2º turno, mas já na 1ª candidatura, ao grande Lula (o elemento ativo e decisivo da campanha e do triunfo).
Dedicando aquele momento às mulheres, e chamando atenção para o poder e a força femininos e para o fato de que "nós podemos!" foi tocante ouvir o seu pedido aos pais de meninas que olhem para suas filhas, acreditem, apostem e incentivem! Discursando como a governante de todos e para todos, Dilma fez, ainda, um brilhante convite aos concorrentes partidários à conciliação. "Agora é hora de união independentemente de cor partidária para uma ação enérgica em prol do futuro de nosso país".
A evolução do Brasil nestes últimos oito anos é algo que Dilma, que foi o braço direito de Luiz Inácio e manteve-se firme enquanto esteve à frente da Casa Civil, ajudou a construir e valoriza muito, tendo este viés como ponto de partida a nossa presidente promete honrar o legado, consolidar e avançar a obra de Lula. Em tempo: Continuar com as políticas sociais que têm tirado milhares de pessoas da linha da pobreza e têm feito do Brasil uma das mais promissoras economias do mundo.
"Estou muito feliz neste momento, quero agradecer a cada um dos brasileiros e brasileiras e estou desejosa de honrar a confiança que eles depositaram em mim."
Data histórica.
Nós, brasileiros, deixamos clara e registrada a mensagem, através de 56,05% dos votos válidos, de que estamos satisfeitos e que desejamos a continuidade do êxito do governo atual, que deixa o poder com 82% de aprovação (popularidade recorde).
Viva Dilma, viva Lula, viva o povo brasileiro, viva o Brasil!
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