Preciso falar, antes de tudo, que não sou feminista, muito menos machista.
Jamais poderia defender o machismo simplesmente porque nem consigo imaginar a idéia de que os homens sejam superiores às mulheres.
Também não defendo o estereótipo da mulher que para fugir dos padrões opressores do mundinho chauvinista acredita que é superior, tenta mostrar-se superior, e provar todo o tempo que é superior, igualando-se, portanto, na abominável crença da inferioridade (agora masculina); isso é puro femismo, a vertente radicalizada do feminismo (que por ser radical, já perde a força).
Quanto ao feminismo, não me enquadro porque apoio parcialmente esse grande movimento intelectual, filosófico e político. Concordo com discursos que advogam pelos direitos das mulheres e seus interesses, reconheço e agradeço todas as muitas e valiosas conquistas, contudo há que se atentar para o exagero nas causas que pode levar-nos ao sexismo e à segregação, o que é um retrocesso.
Sou favorável à crença da igualdade entre os gêneros, nenhum é superior ao outro, ponto e pronto.
Sobre a brincadeira do título, referindo-me ao rótulo (detesto rótulos!) mulherzinha, faço questão de explicar: Não tem nada de pejorativo, ao contrário. Definitivamente o “inha” não reduz em nada a nossa condição de mulher e nem se refere à banalização do termo comumente associado à fragilidade e futilidade. Da mesma forma que o popular mulherão, tão ligado à forma física, compreende mais que corpo, encontrando na postura e na atitude suas melhores definições.
Quero valorizar a atual condição da mulher poder ser o que ela quiser, batalhadora e independente financeiramente; cheia de responsabilidades com sua própria vida, sua casa, sua família; casada, ou não; solteira ou enrolada; com filhos, ou não; moderna, descolada, bem resolvida e ao mesmo tempo romântica, sonhadora, família; feminina, delicada, forte e decidida; determinada e aguerrida; que adora sair para comer fora, mas que também sente prazer em cozinhar sem peso; que trabalha o dia inteiro, mas que tem tempo para fazer academia e cuidar da saúde e manter o corpitcho em dia; vaidosa sem ser fútil e sem sentir culpa por querer e poder bancar seus mimos, viagens, compras e massagens; que não se acomoda, quer ser reconhecida e batalha por seu lugar no mundo, na carreira ou no coração de alguém . Somos gigantes e podemos muito, não temos que escolher apenas um tipo e nem personificar um modelo, tem espaço para tudo, livremente! Podemos gostar e conservar ou não gostar e experimentar outras possibilidades, sem preconceitos.
Tudo mudou dos idos séculos até aqui? Ainda não... Tudo não! Ainda existem os moralismos convencionais, as pressões sociais, a cobrança dos padrões comportamentais, mas... Conseguimos administrar sem sofrimento e assim vamos vivendo as delícias de ser mulher! Mulherzinha ou mulherão, absolutamente mulher!
Jamais poderia defender o machismo simplesmente porque nem consigo imaginar a idéia de que os homens sejam superiores às mulheres.
Também não defendo o estereótipo da mulher que para fugir dos padrões opressores do mundinho chauvinista acredita que é superior, tenta mostrar-se superior, e provar todo o tempo que é superior, igualando-se, portanto, na abominável crença da inferioridade (agora masculina); isso é puro femismo, a vertente radicalizada do feminismo (que por ser radical, já perde a força).
Quanto ao feminismo, não me enquadro porque apoio parcialmente esse grande movimento intelectual, filosófico e político. Concordo com discursos que advogam pelos direitos das mulheres e seus interesses, reconheço e agradeço todas as muitas e valiosas conquistas, contudo há que se atentar para o exagero nas causas que pode levar-nos ao sexismo e à segregação, o que é um retrocesso.
Sou favorável à crença da igualdade entre os gêneros, nenhum é superior ao outro, ponto e pronto.
Sobre a brincadeira do título, referindo-me ao rótulo (detesto rótulos!) mulherzinha, faço questão de explicar: Não tem nada de pejorativo, ao contrário. Definitivamente o “inha” não reduz em nada a nossa condição de mulher e nem se refere à banalização do termo comumente associado à fragilidade e futilidade. Da mesma forma que o popular mulherão, tão ligado à forma física, compreende mais que corpo, encontrando na postura e na atitude suas melhores definições.
Quero valorizar a atual condição da mulher poder ser o que ela quiser, batalhadora e independente financeiramente; cheia de responsabilidades com sua própria vida, sua casa, sua família; casada, ou não; solteira ou enrolada; com filhos, ou não; moderna, descolada, bem resolvida e ao mesmo tempo romântica, sonhadora, família; feminina, delicada, forte e decidida; determinada e aguerrida; que adora sair para comer fora, mas que também sente prazer em cozinhar sem peso; que trabalha o dia inteiro, mas que tem tempo para fazer academia e cuidar da saúde e manter o corpitcho em dia; vaidosa sem ser fútil e sem sentir culpa por querer e poder bancar seus mimos, viagens, compras e massagens; que não se acomoda, quer ser reconhecida e batalha por seu lugar no mundo, na carreira ou no coração de alguém . Somos gigantes e podemos muito, não temos que escolher apenas um tipo e nem personificar um modelo, tem espaço para tudo, livremente! Podemos gostar e conservar ou não gostar e experimentar outras possibilidades, sem preconceitos.
Tudo mudou dos idos séculos até aqui? Ainda não... Tudo não! Ainda existem os moralismos convencionais, as pressões sociais, a cobrança dos padrões comportamentais, mas... Conseguimos administrar sem sofrimento e assim vamos vivendo as delícias de ser mulher! Mulherzinha ou mulherão, absolutamente mulher!
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