Três estágios de ondas, decrescentes e permanentes, ditavam o ritmo do baile marítimo.
Um conjunto de nuvens brancas e brilhantes deitava-se no horizonte formando um véu de aspecto delicado e garantido ao mar a vivacidade indescritível do azul, que não competia com o tom celestial tão intensamente azul nesta hora.
A areia de um tom dourado-desértico realçava a espuma inquestionavelmente branca.
A vegetação rasteira e de um verde inimitável dava o toque final de cor à paisagem.
O sol de meio-dia, apesar de radiante, estava ameno no momento em que cobriu a minha pele com seus raios, que os espalhou e os refletiu como um espelho.
Um ou outro ciclista/maratonista/surfista pontuava a imagem irretocável que deixou em meus olhos a sensação de perfeição.
Que dia lindo!
Estiquei minha hora do almoço, alonguei minha coluna que estava confortavelmente encolhida por causa do frio hostil do ar-condicionado, reforcei o protetor solar e saí para olhar, simplesmente olhar. Incluirei na minha rotina uma visita à praia em qualquer hora do meu dia, na chegada, no intervalo ou na saída do trabalho. Depois de hoje não serei mais capaz de ignorar o mar, que tanto amo e admiro e, que diariamente exibe-se para mim, a tão poucos passos, ao ponto de tê-lo considerado como algo comum. Ah...
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
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Que lindo! Privilégio viver e trabalhar bem perto do mar...
ResponderExcluirAh, Dan, querido! Esta é uma realidade privilegiada mesmo, e você a conhece bem e perto! Saudade!!!
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